Fonte: Odia Online
A Polícia Militar encontrou o bebê morto, e seus dois irmãos, de 3 e 5 anos, sozinhos em casa. De acordo com vizinhos, as crianças não estariam abandonadas. E, que por volta das 5h da manhã, ao acordar para amamentar o bebê, Rafaela teria percebido a filha, Maria Eduarda, já morta. A bebê nasceu prematuro, tinha bronquite e teria engasgado com secreção e saliva.
Rafaela conta que ao perceber que a filha estava morta, correu em busca de ajuda e ela mesmo chamou a polícia e pediu que uma vizinha olhasse as crianças.
"Eu não matei minha filha. Deixei meus outros dois filhos com a vizinha e fui avisar ao pai da criança e chamar a polícia", contou Rafaela, que chorava muito.
A vizinha, cuja Rafaela pediu ajuda, contou que ainda passava um pouco das 5 da manhã quando Rafaela bateu em sua porta pedindo ajuda. "Ela me disse: 'Minha filha está morta' e saiu para chamar o pai da criança", contou.
No momento da chegada dos policiais militares ao local, as crianças estavam sozinhas. A vizinha não havia ficado na casa, como a mãe teria pedido. No entanto, Rafaela chegou logo em seguida e conseguiu explicar o que ocorria.
O titular da 56ª DP (Comandador Soares), Marcelo Ribeiro, informou que pediu o laudo cadavérico do bebê e irá ouvir pessoas que possam esclarecer algumas dúvidas como a vizinha a quem Rafaela teria pedido ajuda.
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