Parkour, da França para Nova Iguaçu.

Fonte: Bairros.com

Muros, grades, rampas e árvores. Para os praticantes do parkour — percurso em francês — a diversão é superar esses obstáculos. O objetivo da atividade é ir de um ponto ao outro, de forma mais rápida e segura, usando apenas os movimentos do corpo. 

A prática, que surgiu na França há cerca de 20 anos, foi levada para Nova Iguaçu pelo programador Sanderson Gomes, de 24 anos. Depois de aprender os movimentos com grupos da Zona Sul do Rio, Sanderson reuniu moradores da Baixada interessados na modalidade e começou a marcar os treinos. Ele explica a atividade.


— Não classificamos parkour como esporte porque associam à competição. Não existe essa coisa de um fazer o movimento melhor do que o outro. Uma frase que usamos muito por aqui é “Ser forte para ser útil".

Além da praticidade do parkour, adeptos listam outros benefícios.

— Você trabalha a questão do medo e da interação com outras pessoas — conta o estudante Francisco de Paulo, de 31 anos.

Uma das poucas mulheres no grupo, a estudante Sarah Furma, de 17 anos, comemora a mudança provocada pelo parkour:

— Você melhora até a concentração nos estudos, porque trabalha a atenção nos movimentos.