Fonte: Baixada Fácil
Esculturas, máscaras e livros iorubás são apenas algumas das 250 peças do Instituto de Pesquisa Afro Cultural Odé Gbomi, o primeiro museu de Nova Iguaçu. A instituição, no bairro Valverde, foi elevada a categoria de museu pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Museus). A alteração foi realizada depois que a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Semctur) indicou o Odé Gbomi para participar da 9ª Semana de Museus, realizada em todo país para comemorar o Dia Internacional dos Museus, no último 18 de maio.
A programação do Odé Gbomi foi incluída no guia da 9ª Semana de Museus, que contou com a participação de mais de 500 instituições culturais de todas as regiões brasileiras. Durante os dias 16 e 17 de maio , toda a coleção do museu iguaçuano foi apresentada ao público, que depois da visita guiada, participou de uma aula sobre os orixás.
O acervo do Odé Gbomi, com 250 peças iorubás, é o maior do estado, segundo o presidente Antônio Montenegro. “A Baixada possui o maior número de casas de matrizes africanas. Este museu é uma prova de gratidão a esta região e a Nova Iguaçu”, disse.
Para a secretária Municipal de Cultura, Silvia Regina, a criação de um museu afro no município confirma a importância da região no desenvolvimento social, histórico e cultural do país. “É um ganho para a cultura, para a educação e para toda a sociedade”, destacou.
O professor e historiador Ney Alberto Gonçalves de Barros entregou ao Museu, o resultado de uma pesquisa contendo os nomes dos primeiros africanos que chegaram à Freguesia de Santo Antônio de Jacutinga, região que originou Nova Iguaçu.O levantamento foi batizado de DNAfrica.
O Museu Odé Gbomi fica na Rua Carlos Acyole, 288, no Valverde. Outras informações pelo telefone 3766-6729 ou no site http://www.institutoafroodegbomi.com.br/
quarta-feira, 25 de maio de 2011
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