terça-feira, 12 de julho de 2011

Preso o suspeito de matar estudante após discussão em ônibus ano passado em Nova Iguaçu

Crime aconteceu em 7 de agosto, a briga iniciou após jovem esbarrar em mulher que carregava criança em ônibus.

Fonte: G1


Agentes da 35ª DP (Campo Grande) prenderam, nesta terça-feira (12), o homem acusado de matar o estudante Michael Jackson Ribeiro Martinez, de 16 anos. O jovem foi morto no dia 7 de agosto do ano passado, em um ônibus, na cidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Na ocasião, o rapaz teria sido assassinado após esbarrar em uma mulher que carregava um bebê no colo.

Segundo a polícia, o homem apontado como o autor do crime foi encontrado em casa, na Estrada do Pedregoso, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio. A polícia informou que o suspeito fugiu de Nova Iguaçu após o crime.

Como foi o crime
De acordo com o boletim de ocorrência registrado após o crime, Michael correu com a namorada para pegar o ônibus e ao entrar esbarrou em uma mulher que estava com um bebê. Ela reclamou e um passageiro que viu a cena começou a xingar o adolescente. Após discutirem, o passageiro fez uma ligação. Alguns pontos à frente, um homem subiu no ônibus e atirou no estudante à queima-roupa.

Na ocasião, um passageiro fez um vídeo mostrando os dois jovens acusados de matar o estudante.

O jovem foi enterrado em 9 de agosto, no Cemitério de Inhaúma, no subúrbio. Cerca de 80 pessoas acompanharam a cerimônia, que foi marcada por emoção e revolta. Durante o velório, a mãe da namorada de Michael, que preferiu não se identificar, revelou que a filha e uma amiga sofreram ameaças de morte.

Desabafo no Dia dos Pais
Em 8 de agosto, dia dos Pais, o pai de Michael fez um desabafo: “Ele tava indo para casa para embrulhar, o presente que ia me dar hoje (domingo), e não me deu pela mão dele... Primeiro trabalho e ele comprou um presente para mim com o dinheiro dele. Eu não merecia isso, não num dia desses. As pessoas são muito ruins. Tem pessoas que não têm coração. Por causa de bobeira eu perdi meu filho. Meu filho pediu desculpas e os ignorantes não aceitaram”, lamentou o pai, que também não quis se identificar.

No dia do crime, Michael voltava do seu primeiro emprego. Ele entregava panfletos de uma loja aos sábados, porque não tinha aula nesse dia.

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