Fonte: CREMERJ
No dia 14 de outubro, o CREMERJ esteve, a pedido do Ministério Público (MP) de Nova Iguaçu, na Unidade Mista José Antônio da Silva Rego, em Vila de Cava. Participaram da visita o conselheiro Nelson Nahon, o coordenador da seccional de Nova Iguaçu, José Estevam e a promotora de Justiça Márcia Lustosa.
A emergência, que faz cerca de 300 atendimentos diários, está com as equipes incompletas e instalações precárias. Nos plantões de sexta-feira, durante o dia, faltam clínicos e pediatras, já nos de domingo e segunda à noite, faltam pediatras.
A farmácia que atende ao ambulatório não tem antibióticos e nem medicamentos para diabetes e hipertensão. A espera é de mais seis meses, inviabilizando alguns atendimentos.
Nos dias em que não há médicos, os pacientes são encaminhados para outras unidades: a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Botafogo, o Hospital da Posse; e em casos de pediatria, para a clínica particular Prontonil, pois não há regulação de vagas no município.
O agendamento de consultas e exames também é precário, já que o tempo de espera é de 15 dias a meses, dependendo do exame.
Saúde precária também no Hospital da Posse
O MP também esteve no Hospital da Posse para verificar as condições de funcionamento da emergência, dos serviços ambulatoriais e de transporte (ambulâncias).
O maior problema da unidade é a falta de leitos para atender o grande contingente populacional. A capacidade da emergência é de 52 leitos, mas há o dobro de internações, sendo preciso alocar os pacientes pelos corredores do hospital.
Há também dificuldades nos recursos humanos. A maior parte dos médicos não se fixam na unidade pela fragilidade dos vínculos empregatícios e pelos baixos salários. A Prefeitura de Nova Iguaçu abriu concurso, mas o salário oferecido é menor que R$ 2 mil.
A emergência, que faz cerca de 300 atendimentos diários, está com as equipes incompletas e instalações precárias. Nos plantões de sexta-feira, durante o dia, faltam clínicos e pediatras, já nos de domingo e segunda à noite, faltam pediatras.
A farmácia que atende ao ambulatório não tem antibióticos e nem medicamentos para diabetes e hipertensão. A espera é de mais seis meses, inviabilizando alguns atendimentos.
Nos dias em que não há médicos, os pacientes são encaminhados para outras unidades: a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro de Botafogo, o Hospital da Posse; e em casos de pediatria, para a clínica particular Prontonil, pois não há regulação de vagas no município.
O agendamento de consultas e exames também é precário, já que o tempo de espera é de 15 dias a meses, dependendo do exame.
Saúde precária também no Hospital da Posse
O MP também esteve no Hospital da Posse para verificar as condições de funcionamento da emergência, dos serviços ambulatoriais e de transporte (ambulâncias).
O maior problema da unidade é a falta de leitos para atender o grande contingente populacional. A capacidade da emergência é de 52 leitos, mas há o dobro de internações, sendo preciso alocar os pacientes pelos corredores do hospital.
Há também dificuldades nos recursos humanos. A maior parte dos médicos não se fixam na unidade pela fragilidade dos vínculos empregatícios e pelos baixos salários. A Prefeitura de Nova Iguaçu abriu concurso, mas o salário oferecido é menor que R$ 2 mil.
“É preciso uma maior articulação dos governos estadual e municipal para investir em PSF e atenção básica, além da criação de leitos de retaguarda para diminuir a superlotação no Hospital da Posse. A questão dos recursos humanos também é importante, pois o médico precisa ser valorizado e receber um salário digno”, disse Nelson Nahon.
A unidade conta com uma ambulância avançada da Secretaria Municipal de Saúde para todas as demandas, inclusive das emergências, mas só até as 19h. Após esse horário ela é guardada fora das instalações do hospital. Quando há necessidade de remover pacientes à noite, é preciso contatar o SAMU, mas a demora no atendimento é grande.
De acordo com o diretor técnico, José Carneiro, seria necessário uma ambulância avançada 24h e mais uma ambulância básica para a emergência. Também é necessário mais um tomógrafo e a substituição do que está em uso, que não suporta a realização de três exames seguidos sem interrupção, além de não imprimir os exames. Segundo ele, tem um tomógrafo novo e até local para a instalação, mas é necessário que a Prefeitura faça uma obra de adaptação. Foi solicitado, para a Secretaria Estadual de Saúde, um tomógrafo móvel, mas a mesma não disponibilizou.
A promotora Márcia Lustosa afirmou que as fiscalizações nas unidades irão continuar, como forma de exigir melhorias no atendimento à população.
A promotora Márcia Lustosa afirmou que as fiscalizações nas unidades irão continuar, como forma de exigir melhorias no atendimento à população.
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