Essa é demais pra mim, não basta a emergência ficar fechada por alguns dias, e agora a patroa da mãe de um bebê de 4 meses, ter que pagar R$ 1.200 por uma ambulância particular para poder transferi-la para fazer uma cirurgia de coração, e de uma conhecida que trabalhava dentro de um hospital. E se não existisse essas almas caridosas o que esta família iria fazer? essas horas ninguém do governo e da direção do hospital respondem né.
Fonte: Jornal de Hoje
Foi preciso ter um conhecido dentro de um hospital e pagar uma ambulância particular para que Lorena da Rocha Lamarca da Silva, de 4 meses e moradora de Nova Iguaçu, conseguisse fazer uma cirurgia do coração. Na emergência do Hospital da Posse desde segunda-feira, a criança dependia de uma transferência para uma instituição com capacidade para realizar o procedimento. Mesmo sendo de urgência, o caso foi encaminhado para a Central de Regulação de Leitos, onde aguardava uma vaga.
Depois de ligar para vários hospitais, a família precisou contar com a ajuda de uma amiga para agilizar a transferência. O problema passou a ser a ambulância especializada com UTI pediátrica.
Desde a quarta-feira à noite, o hospital tentava o transporte. Como o quadro do bebê se agravou, a família começou a ligar novamente para os amigos para pedir ajuda. Foi a ex-patroa da mãe da menina quem decidiu pagar R$ 1,2 mil pelo veículo.
Neste momento, a criança está sendo estabilizada no Hospital Federal de Bonsucesso. O quadro é grave.
“Senti-me impotente diante da gravidade da situação. Graças a Deus, uma amiga pagou a ambulância. Vamos fazer uma vaquinha na família para pagá-la” disse o pai de Lorena, Paulo César Lamarca da Silva, de 37 anos.
A bebê nasceu prematura e sofre de cardiopatia - problemas no coração. Na segunda-feira, ela passou mal e foi levada para o Hospital da Posse. "A gente se sente incapaz, porque fizemos de tudo para ela chegar até aqui (Hospital de Nova Iguaçu). Ela conseguiu sobreviver, está lutando.
"A gente está lutando e está vendo que ninguém está ajudando", disse a tia de Lorena, Marisa Souto da Rocha. A ambulância só chegou para realizar a transferência quando a patroa da mãe da bebê pagou R$ 1.200 em um veículo particular.
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