terça-feira, 17 de abril de 2012

4ª Casos de se espantar em Nova Iguaçu, envolvendo o Hospital da Posse (HGNI)

Ainda querem, ter a "cara de pau" de tentar reeleger essa Prefeita. 1 pode ser pouco pra eles, 2 é muito, 3 é demais e 4 não tem preço, nem tem como sugerir algo, diante de tantos fatos


1º CASO - Grávidas sem atendimento no Hospital da Posse, em Nova Iguaçu

Fonte: Jornal Extra

Debora do Carmo Peixoto, grávida de 8 meses
As grávidas que procuraram atendimento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI) precisaram ontem pedir socorro em outras unidades. O Hospital da Posse, obrigado a reabrir a maternidade por determinação da Justiça, fechou o setor no fim de semana por falta de médicos plantonistas.

Grávida de oito meses, Débora do Carmo Peixoto, de 20 anos, estava em casa, em Belford Roxo, quando percebeu que estava perdendo líquido amniótico. Pegou duas maçãs, um pacote de biscoito, o dinheiro do ônibus e seguiu com o marido, o eletricista

Felipe da Silva Alves, de 27 anos, para a Hospital da Posse. Quando chegou lá, encontrou a maternidade fechada.

— Não tenho nem dinheiro para almoçar. Agora, vou ter que buscar atendimento em outro lugar ou voltar para casa — reclamou Débora, pouco antes de ser levada, por ambulância do Corpo de Bombeiros, para o Hospital da Mulher Heloneida Stuart, em Meriti.

A situação de Jaqueline de Bias, de 27 anos e também grávida de oito meses, era ainda mais delicada. Na “quarta barriga”, ela precisou deixar os outros três filhos com a mãe para buscar atendimento. Na última gravidez, há quatro anos, teve gêmeos, nascidos no Hospital da Posse. Mas um deles não sobreviveu, porque, segundo a mãe, teve infecção.

— Não quero perder um filho de novo, porque é muito doloroso — diz, passando a mão sobre a barriga.

Jaqueline afirma que a gravidez é de alto risco, mas não está tomando os medicamentos indicados porque não tem dinheiro para comprá-los.

2º CASO - Médica denuncia falta de gazes em maternidade em Nova Iguaçu




Fonte: Jornal Extra

Por falta de equipamentos básicos, medicamentos e profissionais, as duas unidades de terapia intensiva neonatal do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, não estão mais recebendo pacientes. Enquanto a da Maternidade Mariana Bulhões, que funcionava num espaço anexo ao hospital, permanece fechada, a que opera internamente na unidade de saúde não recebe mais pacientes, apenas trata os oito bebês internados.

— A gente estava praticando medicina de guerra na UTI da maternidade — disse uma médica. — Há cerca de duas semanas, tivemos que levar os bebês para tomar sol no pátio do estacionamento, pois o aparelho de fototerapia estava quebrado. Faltava desde incubadoras aquecidas até gazes e luvas descartáveis. Íamos de jeitinho em jeitinho até que a situação ficou realmente insustentável.

A UTI neonatal da maternidade, explica a profissional, fechou há cerca de um mês, o que causou aumento da demanda na unidade interna do hospital, que já recebia pacientes acima de sua capacidade. O que era um "copo cheio", transbordou, explica a pediatra Beliza Marques Barreto, funcionária da maternidade que, temporariamente, assumiu a coordenação da UTI do Hospital da Posse, na tentativa de trazer de volta os 32 profissionais que pediram demissão desde o mês passado.

— Só aceitei a proposta porque o secretário municipal de Saúde (Carlos Henrique Melo) se comprometeu em resolver todas as questões estruturais das UTIs, e me deu aval para contratar médicos — disse Belize, que está otimista quanto ao retorno dos colegas. — Acho que em dois ou três dias conseguiremos suprir o déficit.

Corrente e cadeado

Com as UTIs fechadas, não estão mais ocorrendo partos no hospital, que teve a maternidade lacrada. Na porta, além da corrente e do cadeado, dois avisos afixados: um que pedia paciência aos usuários frente à alta demanda, e outro que explicava o fechamento da unidade.

Quem buscava atendimento nesta segunda-feira (9) na Maternidade Mariana Bulhões, no Hospital da Posse, era surpreendido pelas portas fechadas. A dona de casa Maria Gabriela Detes, de 23 anos, tentou, em vão, retirar os pontos da cesariana na unidade, onde teve o filho Pedro Henrique no dia 29.

— Pediram para eu tentar no ambulatório ou na emergência. Não consegui ser atendida e recebi a sugestão de procurar ajuda em Belford Roxo ou São João de Meriti — disse.

3º CASO - Menina morre na UTI do Hospital da Posse; família reclama de fechamento de maternidade

Fonte: Jornal Extra 

Chegou ao fim a luta da pequena Fernanda da Silva Fruzoni, internada há uma semana na UTI neonatal do Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI), o Hospital da Posse. A menina, que era neuropata crônica, morreu no domingo. Antes de ir para a unidade do HGNI, ela ficou quase um ano na UTI neonatal da maternidade Mariana Bulhões, fechada na semana passada.

De acordo com a mãe da bebê, Ravini Dias Fruzoni, de 16 anos, a menina, que completaria um ano no próximo dia 27, piorou após a transferência para a unidade hospitalar.

— Ela ficou 350 dias no Mariana Bulhões e bem. Na Posse, já percebi a piora dela. Não tinha nem agulha para fazer a perfuração. Se entrarem mais crianças, vão sair mortas. Um médico disse que ela estava com bactéria, mas, no óbito, não atestaram nada disso — disse a mãe da menina.

A morte da criança levou o pai de outra recém-nascida, Rita de Cássia Vitória Abdalla Sarti, de apenas quatro meses, ao desespero. O ajudante de pedreiro Emerson Afonso Sarti, de 29 anos, teme que o mesmo aconteça com a sua filha, que está internada na unidade médica.

— Ela estava há três meses sem ter convulsão e voltou a ter. Só vive sedada. Vão esperar minha filha morrer? — questiona, desesperado.

4º CASO - PM encontra cerca de 25 fetos em lixo de hospital em Nova Iguaçu

Fonte: G1

Funcionário sentiu fortes odores e abriu saco onde estavam os fetos.

Policiais do 20º BPM (Mesquita) orientados por um funcionário, encontraram na tarde desta terça-feira (17), cerca de 25 fetos e algumas placentas no lixo do Hospital da Posse, em Nova Iguaçu. Segundo a polícia, um funcionário da empresa responsável pela coleta de lixo sentiu fortes odores e abriu um dos sacos. Nele, foram encontrados os fetos.

A polícia informou que o supervisor da empresa não autorizou o recolhimento dos sacos. O Chefe de Patologia do hospital foi levado a 58ª DP (Posse) para prestar esclarecimentos.

Ainda segundo a polícia, alguns dos fetos seriam de 2004. O material será incinerado na quarta-feira (18).

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