Viradão carioca em Nova Iguaçu, termina em tragédia

É triste saber que nos dias de hoje, você não pode nem sair de casa pra curtir, pois ainda existem rivalidades antepassadas, nos falta mesmo e segurança. Quero ver agora quais providências a Globo Rio e Prefeitura, vão tomar...

O estudante Wellington Braz da Silva, de 17 anos, foi espancado até a morte na última noite do Viradão Carioca em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O rapaz assistia ao show do cantor Latino, no aeroclube daquele município, no domingo, com amigos, todos moradores do bairro Moquetá. Na última música, eles foram emboscados por outros jovens, moradores do bairro Jardim Iguaçu. Os dois grupos são rivais, segundo parentes de Wellington. Todos os que acompanhavam o estudante conseguiram fugir. Mas Wellington escorregou.

Primeiro, ele levou uma paulada na cabeça. E, quando ainda estava caído, foi cercado e brutalmente espancado com paus e pedras. Segundo os amigos da vítima, o material usado para a surra estava escondido num matagal dentro do aeroclube. Wellington ainda foi levado para o Hospital da Posse, em Nova Iguaçu, mas não resistiu aos ferimentos.

O enterro do jovem aconteceu nesta terça-feira, no Cemitério Municipal de Mesquita. Cerca de cem pessoas - entre parentes e amigos - acompanharam a cerimônia. Wellington estudava no 3º ano do Ensino Médio na Escola Estadual Milton Campos e faria prova para a Marinha, em junho deste ano.

- Meu sobrinho era um garoto tranquilo, estudioso. Não dá para entender uma coisa dessas. Ele foi vítima de uma violência gratuita. Não fazia mal a ninguém. Trabalhava como balconista desde os 15 anos - disse Adriana da Silva Neves, de 39 anos.

O caso é investigado pela 52ª DP (Nova Iguaçu).