Recipientes de água em estoque |
Os moradores de Austin, em Nova Iguaçu, reclamam da falta de água e que esse é um problema antigo. No entanto, a conta da Cedae, concessionária responsável pela distribuição de água no Rio de Janeiro, chega todos os meses às residências.
Tomar banho, lavar louças e beber água, apesar de serem necessidades básicas para a população, não são para dos moradores da localidade conhecida como Praça do Batuta. Eles não vêm recebendo devido abastecimento de água há anos.
Segundo a dona de casa Mallena Ferrari, moradora do local, o problema já acontece há 20 anos, e os moradores chegam a ficar de 30 a 40 dias sem água. “Hoje, isso é comum aqui no bairro. Às vezes a gente depende de pessoas que têm poço aqui perto. E quando cai água, é por volta de 1h e 3h acaba, e depois só Deus sabe. Isso há mais de 20 anos que acontece e a Cedae nada faz. E cobra a conta todo mês", reclama.
Tomar banho, lavar louças e beber água, apesar de serem necessidades básicas para a população, não são para dos moradores da localidade conhecida como Praça do Batuta. Eles não vêm recebendo devido abastecimento de água há anos.
Segundo a dona de casa Mallena Ferrari, moradora do local, o problema já acontece há 20 anos, e os moradores chegam a ficar de 30 a 40 dias sem água. “Hoje, isso é comum aqui no bairro. Às vezes a gente depende de pessoas que têm poço aqui perto. E quando cai água, é por volta de 1h e 3h acaba, e depois só Deus sabe. Isso há mais de 20 anos que acontece e a Cedae nada faz. E cobra a conta todo mês", reclama.
O pedreiro Jorge José dos Reis dispõe de vários baldes em casa para garantir o estoque por bastante tempo, já que ele nunca tem certeza de quando haverá água outra vez. “Tem uns 15 anos que moro aqui. Eu me sinto revoltado pagando um serviço que não tenho”.
O consumo de água da lavadeira Marina Teodoro vem apenas de um poço artesiano, mas, mesmo assim, ela recebe conta da Cedae todos os meses. “Eu não sei responder o porquê disso. Eu uso bomba para retirar a água do meu poço. Já gasto com luz porque a bomba puxa muita luz”.
Com isso, a moradora precisa pagar triplicado, já que compra água para o poço, paga um consumo de luz elevado e ainda tem que pagar a conta de água que chega, mesmo com as torneiras secas.
Os moradores de outra localidade localizada em cima de um morro retiram a água de uma bomba coletiva que compraram com o próprio dinheiro. Eles vão passando a mangueira de casa em casa para encher os baldes. “Tivemos que colocar uma bomba na casa do vizinho para a água subir aqui, senão ninguém ia ter água”, disse uma senhora.
Diariamente, Jaudinete Firmino desce e sobe um barranco para ligar a bomba. “A gente combina. Uma hora uma desce bem cedo, liga um pouco e desliga. Também não podemos deixar o tempo todo ligado senão o vizinho lá de baixo fica sem água”, explicou ela.
“Quem não tem água aqui na parte de cima se sente humilhado porque tem que depender do quintal alheio para poder ter água para cozinhar, lavar, tomar banho, para tudo”, desabafou Jaudinete.
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