Em evento no último sábado, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, sobre os 10 anos dos governos de Dilma Rousseff e de Lula. Lindbergh enfatizou para todos de Nova Iguaçu, que novo momento que o Rio está prestes a viver, a Baixada será sim lembrada.
— Ganhamos a batalha rua a rua (em 2004, para prefeito de Nova Iguaçu). Eles (Cabral e Pezão) não sabem fazer isso. Primeiro, porque não têm compromisso com o nosso povo, como nós temos nacionalmente e aqui no Rio. Eles acham que vão ganhar (as eleições) no ar-condicionado, com marqueteiro fazendo qualquer coisa. Eles não perdem por esperar — disse o senador do PT.
Sem citar Dilma, Lindbergh afirmou estar “encarnando” os projetos de Lula e do ex-governador Leonel Brizola (PDT), morto em 2004. O senador responsabilizou o atual governo estadual pela falta de policiamento na Baixada.
— Somos a favor da tese de que a polícia deve entrar (na favela) para ficar definitivamente. Agora, não é justo: como explicar a um trabalhador de São Gonçalo que a cidade tem um policial para 1.800 habitantes, enquanto na Zona Sul do Rio há um policial para cada cem habitantes. Queremos mais equilíbrio nos investimentos e nos serviços públicos — declarou.
A política de transportes de Cabral também foi alvo de Lindbergh:
— Gastaram R$ 8,5 bilhões com o metrô de Ipanema para a Barra. Com metade desses recursos, você pode transformar os trens em metrô de superfície, com segurança e reforma das estações.
O senador criticou a falta d'água, e também o atual governo de Nova Iguaçu:
— Quando abrimos a torneira, vem aquela água barrenta, com cheiro de enxofre. Fica a pergunta: por que os grandes investimentos da Cedae em estações de tratamento de esgoto e água são feitos na Barra e no Recreio? Por que não falta água na Barra e na Zona Sul?.
— Trouxemos para Nova Iguaçu uma Universidade, puxamos pelo laço, criamos também os Pré-Vestibulares e o atual governo (Bornier), quer acabar com tudo de bom que foi criado pela minha passagem por Nova Iguaçu. Fiquei muito feliz quando fui a um evento na UFRJ, encontrei lá um estudante formado pelo Pré-vestibular iguaçuano. — Cadê o Bairro Escola, estão interferindo ainda nas eleições dos diretores, onde foi parar a democracia.
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